O MSP no 13º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva

Os delegados da Movimento pela Saúde dos Povos (MSP) LATAM da Venezuela, Argentina, Paraguai, Guatemala, Colombia, Ecuador, Nicaragua, Perú, El Salvador, Brasil, Chile e Costa Rica, liderados por Román Vega, Coordenador Global da PHM, participarão do XIII Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva organizado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA), entre 19 e 25 de novembro de 2022 em Salvador Bahia, Brasil.

“Saúde é Democracia: Diversidade, Equidade e Justiça Social” é o tema do evento que reunirá ativistas, acadêmicos, gestores sociais, pesquisadores, estudantes e profissionais de saúde, assim como organizações da sociedade civil e movimentos sociais para discutir a situação e as prioridades dos sistemas de saúde na América Latina diante da agenda política da região.

“Estamos convencidos de que em união, trocando experiências, contribuindo com ideias e conhecimentos, gerando ações, com responsabilidade e compromisso, conseguiremos influenciar a agenda política para transformar os sistemas de saúde na América Latina, para que sejam universais, solidários e receptivos. às necessidades dos cidadãos, e que deixem de ser instrumentos do neoliberalismo em benefício das pessoas e das comunidades, é o que discutiremos no Congresso da Abrasco”, disse Roman Vega, Coordenador Global do MSP ao chegar ao Brasil .

A MSP realizará a reunião para a transformação dos sistemas de saúde e lançará sua campanha “Ação popular pela saúde e bem viver” como uma iniciativa de convergência que busca alcançar este objetivo na região.

No evento, o MSP lançará a sexta edição do Observatório Mundial da Saúde para o Brasil, uma publicação emblemática do MSP na qual participaram 120 autores de todo o mundo, analisando o estado do direito à saúde, o extrativismo, o meio ambiente e a situação dos trabalhadores da saúde, bem como a resposta dos governos e dos sistemas de saúde para enfrentar a pandemia.

A agenda acadêmica do Congresso abordará as desigualdades sociais e de saúde, as desigualdades, a perda de direitos, o enfraquecimento dos sistemas de saúde pública, os desafios dos governos e da sociedade civil diante dos cuidados primários de saúde e pandemias como a COVID 19 com impacto local e global.